domingo, 12 de maio de 2013
Cadeias
Cadeias...
Todos estamos presos
às nossas circunstâncias
e brincamos com as palavras
e brincamos com a vida.
Cadeias...
E a vida se vai,
a cada minuto,
a cada hora,
a cada dia.
Cadeias...
Se de ferros
suas grades...
se de madeira
suas grades...
se de espumas
suas grades...
as construímos
e as derrubamos.
Cadeias...
Que se libertam
pela morte.
desenhadas que foram
em páginas em branco.
Cadeias...
Histórias...
uma sequência
sem número,
sem pauta,
sem começo,
sem fim.
Cadeias...
Uma vida,
um retrato,
um suspiro,
e o som
do pensamento
moldando os ferros,
as madeiras,
as espumas,
em um livro
inexistente,
publicado
nas gráficas
do infinito
para leitores
imaginários.
Carlos Roberto Husek
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não há cela capaz de aprisionar a alma fugidia de um poeta :)
ResponderExcluir