sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Meu espaço de escrita
Quando postar com este título revelo poesias inéditas, já feitas em tempos passados ou criadas no momento. A maioria sem nome. A denominação de um texto é uma dificuldade maior do que criar alguns versos. Explico: para dar um título necessito pensar, para escrever poemas necessito sentir.
Abre-se em par,
uma janela tão simples,
de vidro e ferro,
uma claraboia para o tempo.
Perscruto a noite,
o dia e os astros,
há algo indedfinido
no espaço.
Abre-se e nela
um vazio ronda,
percorrendo o tempo.
Abre-se vazia
e sem embaraço.
Perscruto a noite,
o dia e os astros,
todos mudos,
Observam-me
sem brilho.
Abre-se em par,
uma janela tão simples,
de vidro e ferro,
o vento entra e sopra,
o pó se levanta.
Perscruto a noite,
o dia e os astros.
Paredes vazias,
palavras perdidas,
muita sombra.
Abre-se e nela
um espaço infinito.
Doído, petrificado,
no horizonte,
o cadáver
de um grito.
Carlos Roberto Husek
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário