domingo, 27 de outubro de 2013
Espiral 2
Espiral,
circunvoluções,
sinapses, sinapses,
eletricidade.
No horizonte
da esquina,
no horizonte
da cidade.
Raios em profusão
dos faróis
nos cruzamentos
riscando o ar
das ruas e avenidas,
a saciedade.
No horizonte
da esquina,
no horizonte
da cidade.
A solidão
se materializa
entre postes, prédios,
luzes, ruídos,
em simbiótica
solenidade.
No horizonte
da esquina,
no horizonte
da cidade.
Um Solrac solitário
a simbiose invade,
há mortes esperadas
e cadáveres insepultos,
nas artérias da cidade.
Carlos Roberto Husek
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A solidão mais avassaladora é aquela que nos invade em meio à multidão, talvez?
ResponderExcluirUrbanidades ...
ResponderExcluirInternas e externas ...
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