segunda-feira, 1 de julho de 2013
O silêncio e o ruído
O silêncio dói dentro da noite,
cansado
e chora incompreensões.
Longíguo lamento,
que foge entre arbustos
na sombra sobre o chão,
arrastando-se pelas curvas,
percorre imagético
neurônios do passado
e do presente
em monólogos
e circunstâncias.
O silêncio grita
silenciosamente
o seu próprio enredo
e sucumbe entorpecido.
Há gritos no ar
e lamentos contidos
saídos do ventre da terra.
O silêncio é sempre
uma possibilidade de diálogo
em um mundo repleto de ruídos.
O silêncio adormece
cansado de si mesmo.
Carlos Roberto Husek
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Silêncio. Silêncio. Silêncio......
ResponderExcluirObrigada mestre, por publicar e nos permitir saborear suas poesias.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO silêncio é um grande companheiro, que encerra em si mesmo os mais doces momentos e os mais amargos lamentos. Que sejam, porém, sempre ricos em diálogos, pois é deste solilóquio que saem estas ricas poesias querido Mestre.
ResponderExcluirO pseudo vazio cheio de conteúdo. Silêncio sem descanso.
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